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terça-feira, 6 de outubro de 2009

A 1ª FORMAÇÃO

No dia 01/10/2009 aconteceu a 1ª formação da Olimpíada da Língua Portuguesa ministrada pela Professora Socorro Braga - Formadora Municipal da Olimpíada aos Coordenadores Pedagógicos que serão os formadores junto aos professores das escolas da Rede Municipal.

A oficina teve a carga horária de oito horas -

No primeiro momento assistimos uma apresentação dos objetivos da Olimpíada, estudamos os referenciais teóricos sobre as concepções de Gênero e Sequências Didáticas.
Fizemos a leitura do texto " A leitura em sala de aula " - do Almanaque na Ponta do Lápis nº 5 -pag 12 e 13.
Depois da discussão do texto e troca de experiências, lemos o texto "Produção de texto: ponto de partida e ponto de chegada" - do Almanaque na Ponta do Lápis nº9 pag- 5,6 e 7.
Com muito aproveitamento chegamos a conclusão que trabalhar com leitura e texto não é uma tarefa tao fácil, e que precisa ser uma atividade muito elaborada.
Depois do almoço fomos montar a sequencia didática - que previamente foi recortada em nove pedaços para que fosse colada numa folha de papel - era uma atividade de investigação para que pudessemos ter um diagnóstico do conhecimento de uma SD para trabalhar Gêneros.
Surgiu um questionamento sobre a sequência didática, pois a do CENPEC diverge de alguns autores, pois a do Gênero tem uma finalidade, as outras não.
Dúvida esclarecidas acessamos o Blog criado da formação para ver os acertos na montagem da sequencia. Atividade muito proveitosa.
Logo em seguida fomos a para a primeira produção com o tema "Preto e Branco" surgiram textos interessantes que publicaremos. É so aguardar.
Lemos coletivamente o texto Preto e Branco de Fernando Sabino para que todos entedessemos como fazemos um diagnóstico, e partimos para o texto coletivo, na produção de poesias, reportagens e texto de opinião.
Na avaliação agradecemos por ter mais esta oportunidade de aprendizagem.
Agora aguardamos a próxima formação onde serão entregues as maletas dos formadores,
hoje recebemos a remessa de 30 maletas.

domingo, 4 de outubro de 2009

Noticas direto da Comunidade Escrevendo o Futuro

Olímpiada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, muito mais do que um concurso


A Olimpíada, desde seu inicio, quando ainda era o Prêmio Escrevendo o Futuro, tem como parte de suas ações um concurso de textos que ocorre nos anos pares. Até agora, tivemos quatro concursos: 2002, 2004, 2006 e 2008. Outra ação da Olimpíada, talvez menos visível, mas tão importante quanto os concursos, é a formação de professores que ensinam língua materna. Essa ação começa quando os professores, para participarem da Olimpíada, aceitam o compromisso de seguir as orientações propostas nos Cadernos do Professor que contêm sequências didáticas para o ensino de gêneros textuais. Esta é uma forma de ensino a distância, a mais antiga, muito anterior à internet: orientações de estudo sobre gêneros textuais, aplicação prática por meio de sequências didáticas cuidadosamente planejadas e reflexão sobre essa aplicação, tudo por meio impresso, os fascículos sobre os gêneros textuais do concurso. Essas práticas de linguagem representam a concepção de ensino adotada pela Olimpíada.

Nos anos ímpares, ocorre a formação presencial e a distância para formadores de professores que atuam nas secretarias municipais e estaduais, além de professores que foram finalistas no ano que passou. Em encontros presenciais e em cursos virtuais, os formadores recebem orientações de professores das universidades públicas locais, discutem a proposta do ensino de língua na perspectiva de gêneros e exploram as sequências didáticas e outros textos sobre o assunto. Após os encontros presenciais e cursos virtuais esses formadores se encarregam de replicar o que discutiram, presencialmente, com os professores das secretarias nas quais atuam.

Estamos justamente no período em que essas formações estão ocorrendo. Todo esse conjunto de ações visa construir uma rede de ancoragem para a Olimpíada, disseminando a concepção adotada pela Olimpíada.

Formação Presencial em 2009

A Formação Presencial está sendo oferecida para 27 Unidades Federativas, para 1380 técnicos e 300 finalistas da Olimpíada em 2008, sendo 150 professores e 150 diretores. São dois encontros de 20 horas cada um, o primeiro no mês de setembro e o segundo em outubro. Eles acontecem sempre nas capitais de cada estado. As turmas de formadores têm 35 participantes. Cada um deles é responsável pela multiplicação da formação na rede a que pertence (município ou estado).

As turmas se reúnem em hotéis nas capitais dos estados, fazendo um “mergulho” nas atividades de formação durante os cinco períodos do encontro. Cada turma é orientada por um docente, mestre ou doutor das universidades públicas locais. As ações de formação estão sendo acompanhadas pelo Cenpec, através de seus colaboradores. Estes relatam que o aproveitamento tem sido muito bom e que o envolvimento dos formadores é notório: todos se envolvem, fazem questões sobre os temas em discussão, dão contribuições e combinam como realizar a multiplicação com os professores das secretarias em que atuam.

Para apoiar o trabalho, os participantes dos encontros recebem uma "maleta do professor" com os materiais da formação. Eles devem solicitar novas maletas para cada uma das escolas onde realizarão a multiplicação da formação.

O interessante é que docentes e formadores não encerram a relação com o final dos encontros presenciais: foi criado um site para gerenciamento do processo, que permite maior acompanhamento e encaminhamento das tarefas pelos parceiros e equipes regionais.

Finalmente, é importante destacar que as ações de formação presencial da Olimpíada estão sendo feitas com uma forte parceria entre MEC / Undime/ Consed / Fundação Itaú Social / Cenpec e professores universitários locais e que a meta da Olimpíada é atingir 34.500 escolas em todos os estados, numa ação que abrange todo território nacional.

E aguarde, na próxima semana teremos notícias sobre o andamento da formação online!

Equipe da Comunidade Virtual Escrevendo o Futuro



Publicado em: 01/10/2009

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sequência Didática

Texto retirado do Almanaque Na Ponta do Lápis Nº 05

Depois de montar a Sequencia Didática, vamos conferir os acertos.

1 - Compartilhar a proposta de trabalho com os alunos

É importante explicar o trabalho passo-a-passo. Uma sugestão é fazer uma roda de conversa para apresentar o gênero que será estudado e comentar as diversas atividades que serão desenvolvidas. Organize, junto com a turma, um plano de ação, anotando em um cartaz cada etapa da proposta.

2 - Mapear o conhecimento prévio dos alunos

Nessa etapa, os alunos conversam sobre o que conhecem do gênero que será trabalhado e escrevem o primeiro texto. Ao propor a primeira produção, o professor deve detalhar a situação de comunicação: para quem se destina o texto (pais, colegas, pessoas da comunidade), qual é a finalidade (informar, convencer, divertir), que posição tem o autor (aluno. Representante da turma, narrador), onde o texto vai ser publicado (numa coletânea, no jornal da escola, no mural da sala de aula, no jornal local).

Essa produção aponta os saberes dos alunos e dá pistas para que o professor possa melhor intervir no processo de aprendizagem.

3 - Ampliar o repertório dos alunos

De posse do mapeamento dos alunos – informação preciosa para avaliar em que ponto está a turma – o professor elabora um conjunto de atividades de leitura, escrita e oralidade, as mais diversas possíveis.

É fundamental oferecer bons e variados textos; aproximando a turma do gênero em estudo em estudo. Essa diversidade de propostas amplia a possibilidade de êxito dos alunos.

4 - Analisar as marcas do gênero

No decorrer das atividades, é essencial a mediação do professor, para que os alunos consigam analisar e identificar os recursos utilizados pelos autores na escrita. Por exemplo: ler textos, identificar as marcas próprias do gênero ( as expressões próprias, os tempos verbais utilizados).

5 - Buscar informações sobre o tema

Esta é uma atividade valiosa para dar consistência ao texto. É preciso conhecer o tema sobre o qual se escreve, qualquer que seja a situação comunicativa, pesquisando, entrevistando pessoas, coletando dados da cultura local. É preciso dominar o conteúdo (ter como dizer) e a forma (ter como fazer), utilizando o gênero mais apropriado para a produção.

6- Produzir um texto coletivo

Essa é uma etapa bastante desafiadora da sequência didática. O professor coordena a produção de texto coletivo, dando oportunidade para que os alunos troquem ideias, exponham seus conhecimentos, dúvidas. Neste papel, o professor incentiva a participação de todos, organiza as falas, faz intervenções, transforma o discurso oral num texto escrito.

7 - Escrever um texto individual

É hora de o professor mobilizar os alunos para a escrita individual. Para realizar essa atividade, é necessário retomar a situação de produção e relembrar as marcas próprias do gênero. Nessa produção final, o aluno deve por em prática tudo o que foi aprendido ao longo da sequência didática.

8 - Fazer a revisão e aprimoramento do texto

Essa é uma tarefa árdua para professor e alunos. Exige ler, reler, identificar o que não está bem claro e os aspectos que devem ser melhorados no texto. Por isso, o professor precisa incentivar e auxiliar seus alunos a vencer o desafio.

9 - Publicar os textos produzidos pelos alunos

Finalizando o trabalho, organize os textos para publicação. Escolha o portador mais adequado ao gênero.

Por exemplo, para contos maravilhosos, transforme os textos dos alunos em um livro ou coletânea, se você trabalhou com notícia, publique-as no jornal local, ou no jornal mural.

Com publicação pronta, prepare com cuidado o lançamento.

Convide pais, professores, colegas da escola, pessoas da comunidade. Essa significa conquista – de professor e alunos – merece celebração.